Falece o Bispo Emérito da Arquidiocese de Vitória, Dom Luiz Mancilha Vilela, aos 80 anos

Foto: Reprodução

A arquidiocese de Vitória (ES) comunicou o falecimento de seu bispo emérito, dom Luiz Mancilha Vilela, aos 80 anos. O prelado, que era diabético, estava internado desde o dia 9 de julho para se tratar de complicações hepáticas e teve o seu quadro agravado no último domingo, 21 de agosto.

O velório acontecerá na Catedral de Vitória a partir de amanhã, 24 de agosto, das 9h às 21 horas. A primeira missa de corpo presente será às 10h e as demais serão ao 12h, 14h, 16h, 18h e 20h. Na quinta, 25 de agosto, acontecerão missas às 6h, 8h e às 10h sendo esta última missa exequial presidida pelo arcebispo dom Dario Campos. Em seguida será o sepultamento na cripta da Igreja Mãe, a Catedral.

Trajetória pessoal e eclesial

Dom Luiz Mancilha é natural de Pouso Alto (MG) e completou 80 anos dia 6 em maio de 2022. Filho de José Vilela de Mancilha e de Olívia Mancilha Mendes, cursou o ensino fundamental no Seminário Cristo Rei em Ferraz de Vasconcelos e o ensino médio no Colégio Regina Pacis.

Fez estudos de filosofia no Instituto Sagrados Corações, em Pindamonhangaba e de teologia na Pontifícia Universidade de Minas Gerais, em Belo Horizonte. É licenciado pela Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. Cursou “Teologia da Vida Religiosa” e “Formação para formadores para a Vida Religiosa e Sacerdotal”.

Foi ordenado padre no dia 21 de dezembro de 1968, na cidade de Belo Horizonte pelo cardeal dom Serafim Fernandes de Araújo. Após sua ordenação, trabalhou coordenador de Pastoral Vocacional na Província da Congregação dos Sagrados Corações (SSCC), foi conselheiro provincial e superior do Seminário Sagrados Corações de Pindamonhangaba. Além de ser vigário ecônomo da Igreja Santo Antônio em Santo Antônio do Pinhal.

Em 1981 a Congregação lhe pediu um outro serviço, ser o Superior Provincial da Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e Maria. Em 1985 foi reeleito e nomeado para o mesmo cargo, mas a Igreja no mesmo ano pediu-lhe outra mudança.

Em 3 de dezembro de 1985, o Papa João Paulo II nomeou-o bispo de Cachoeiro do Itapemerim (ES). Sua ordenação episcopal ocorreu em 22 de fevereiro de 1986 pelo cardeal Serafim Fernandes de Araújo. Assumiu como seu lema: Ut Pastor Pascet, isto é, “Qual Pastor que apascenta”. (Is. 40, 11). Em Cachoeiro de Itapemirim, trabalhou incentivando a comunicação impressa, adquirindo uma emissora de rádio e investindo na formação de padres para assumirem o comando desses veículos.

Dezessete anos depois, no dia 3 de dezembro de 2002, foi nomeado arcebispo de Vitória pelo Papa João Paulo II, para ser sucessor de dom Silvestre Luís Scandián, SVD, cargo que assumiu em 23 de fevereiro de 2003. Em Vitória trabalhou recuperando a posse da Rádio FM e criando um Centro de Documentação, para resgatar a história não só da Igreja, mas do estado e principalmente, estabelecendo uma comunicação, transparente e contínua, com a imprensa local. Gosta das novas linguagens e não recusa usá-las, sempre que possível e necessário: escrita, imagem, som, mídia visual.

Teve a sua renúncia aceita pelo Papa em 7 de novembro de 2018.  Foi membro da Regional Leste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que compreendia, à época, os estados de Espírito Santo (Hoje Leste 3) e Minas Gerais. Participou da “Dimensão Missionária” e da Conselho de Pastoral da CNBB. É o autor de três livros: “Ore Comigo”, “Nos Passos de Jesus” e “Vitrais, um hino a Deus Criador”.

Da Redação | Fonte: CNBB


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