Simpósio de Pesquisa aborda impactos socioeconômicos causados pelo rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana

“Este é um projeto exemplo de interdisciplinaridade por envolver cinco escolas da FGV e mais de 100 pesquisadores,” explicou a diretora da Rede de Pesquisa da FGV, professora Goret Pereira Paulo

Foto: FGV

O quinto e último dia do Simpósio de pesquisa da FGV teve painéis dedicados a discutir o Projeto Rio Doce, fruto de um contrato firmado com o Ministério Público Federal e o Ministério Público de Minas Gerais, cujo objetivo foi identificar e mensurar os danos socioeconômicos causados para as comunidades atingidas pelo rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, interior de Minas Gerais.

“Este é um projeto exemplo de interdisciplinaridade por envolver cinco escolas da FGV e mais de 100 pesquisadores. É um projeto que tem impacto na sociedade muito elevado. Teve participação das áreas de suporte da Fundação bem atuante e colaborativa. Representa o que a FGV pensa como modelo para área de pesquisa,” explicou a diretora da Rede de Pesquisa da FGV, professora Goret Pereira Paulo.

O Simpósio que aconteceu entre os dias 22 à 26 de agosto no auditório da FGV, em São Paulo, buscou favorecer o fortalecimento da estruturação de redes de pesquisadores nacionais e internacionais. Teve como objetivo promover o desenvolvimento de projetos de pesquisa multidisciplinares com impacto real no avanço socioeconômico nacional, em consonância com a missão da FGV.

A abertura do último dia foi feita pelo presidente da FGV, professor Carlos Ivan Simonsen Leal reforçando a missão da instituição que é estimular o desenvolvimento socioeconômico nacional. Em seguida foi apresentado um vídeo para dar uma visão geral sobre o projeto Rio Doce. A professora da FGV Direito SP, Flávia Scabin, falou sobre o contexto e atuação da FGV No projeto.

Na sequência Carlos Bruno, do Ministério Público Federal (MPF) e o professor e diretor da FGV Direito SP, Oscar Vilhena, falaram sobre os desafios jurídicos e institucionais do caso Samarco e do Projeto Rio Doce.

Ainda na parte da manhã o presidente da FGV, professor Carlos Ivan, entregou um certificado para professores Oscar Vilhena pela direção executiva do projeto e para o professor Leandro Patah pela coordenação executiva.

Outras palestras foram feitas ao decorrer do dia para falar sobre o projeto. Na parte da manhã, Leandro Patah, da FGV EAESP, falou sobre os desafios da gestão de um projeto multidisciplinar de pesquisa aplicada. Mário Manzoni da FGV EAESP disse sobre o desastre a partir das pessoas atingidas.  

Na parte da tarde, a professora da FGV Direito SP, Flávia Scabin, discursou sobre uso de dados e tecnologia para construção de parâmetros jurídicos e monitoramento da reparação. Depois foi a vez do professor André Portela, da FGV EESP, falar sobre os impactos socioeconômicos do desastre. O professor Eduardo Massad falou sobre impacto sobre a saúde das populações atingidas pelo desastre da Samarco.

Ao final do dia o presidente da FGV, professor Carlos Ivan encerrou as atividades do Simpósio de pesquisa da FGV de 2022. “O Simpósio cumpre a missão de ressaltar o efeito da pesquisa aplicada que é o grande motor da Fundação, e é o que faz a diferença em uma instituição” disse Carlos Ivan em seu discurso de encerramento.

Da Redação | Fonte: FGV


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