PF deflagra operação contra o tráfico internacional de drogas no Espírito Santo

Os alvos principais da ação são os envolvidos diretamente no aliciamento dos jovens, na aquisição de passagens aéreas, preparação de malas, dentre outras medidas necessárias para a manutenção do esquema criminoso

A investigação teve início com a prisão de três brasileiras, naturais do Espírito Santo | Foto: PF/ES

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 05/10, a Operação Qatar, com o objetivo de obter novos elementos de prova para desarticular um grupo criminoso dedicado ao tráfico internacional de drogas que recrutava jovens brasileiros para enviar quantidades de cocaína para a Europa, Oriente Médio e Ásia.

Estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nos estados do Espírito Santo (02) e Santa Catarina (03), expedidos pela Justiça Federal de Vitória.

A investigação teve início com a prisão de três brasileiras, naturais do Espírito Santo, que foram presas no Aeroporto Internacional de Doha/Catar, transportando aproximadamente 10 quilos de cocaína em suas bagagens, em um voo que deixou o Brasil com destino a Bangkok/Tailândia.

A partir desse momento, foram estabelecidas medidas de cooperação internacional visando obter junto ao General Directorate of Drug Enforcement, autoridade responsável pela ação policial naquele país, todas as provas produzidas em território catari que pudessem ajudar a determinar os envolvidos no recrutamento de jovens, conhecidos como mulas, do Espírito Santo e em outras localidades do Brasil.

Os alvos principais da ação de hoje são os envolvidos diretamente no aliciamento dos jovens, na aquisição de passagens aéreas, preparação de malas com fundos falsos, designação de rotas, obtenção de documentação, dentre outras medidas necessárias para a manutenção do esquema criminoso.

Com as medidas cumpridas nesta manhã, a Polícia Federal considera que todos os integrantes do grupo criminoso envolvido no episódio das brasileiras presas em Doha foram identificados e agora seguirão à disposição da Justiça Federal para responderem ao processo criminal.

Os investigados poderão responder pela prática do delito de associação para o tráfico e tráfico internacional de drogas e, eventualmente, pela lavagem de capitais. Se condenados, as penas aplicadas podem passar de 30 anos.

Da Redação | Com informações da Comunicação Social da Polícia Federal no Espírito Santo


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