Em ação contra o AVC, Unimed Vitória realiza evento com serviços gratuitos para a população 

O próximo sábado (29) marca o Dia Mundial de Combate ao AVC. Objetivo do evento é conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico rápido. Este ano, a doença voltou a ser a principal causa de morte no Brasil. 

Foto: Divulgação

O próximo sábado (29) marca o Dia Mundial de Combate ao AVC (Acidente Vascular Cerebral). Por dentro desse movimento, a Unimed Vitória realizará nesta mesma data uma ação na Praça dos Namorados, em Vitória, capital do Espírito Santo, das 8h às 12h. Haverá aferição de pressão arterial e glicemia, cálculo de Índice de Massa Corporal (IMC) e medição de circunferência abdominal, além de prática de atividades físicas e palestras educativas sobre o tema. 

O evento é aberto ao público e gratuito. O objetivo é alertar a sociedade sobre a necessidade da prevenção do AVC, assim como destacar a importância de que todos saibam reconhecer os sintomas da doença, já que o diagnóstico rápido é fundamental para salvar vidas e reduzir sequelas.  

“Esse ano o AVC voltou a ser a principal causa de morte no Brasil e, segundo dados do Portal de Transparência dos Cartórios de Registro Civil do Brasil, somente no mês de julho de 2022, o AVC matou 8.758 brasileiros, o equivalente a 11 óbitos por hora. No mundo todo, a cada 6 segundos, uma pessoa morre de AVC. A doença é tão importante que em média um a cada 4 indivíduos vai ser acometido por ela em algum momento de suas vidas”, explica o neurologista Daniel Escobar, da Unimed Vitória.  

O que é o AVC 

O AVC, que consiste na morte de células neurais, pode ser de origem isquêmica ou hemorrágica. No primeiro caso, ocorre um entupimento de um vaso sanguíneo, o que impede que o sangue chegue a um vaso do cérebro. As células morrem por falta de irrigação. Já no caso do AVC hemorrágico, uma hemorragia é provocada pelo estouro de um vaso, o que também acaba fazendo com que o sangue não chegue às células neurais.  

Segundo Daniel, a redução do tempo entre o início dos sintomas do AVC e o início do tratamento é crucial para que haja um melhor desfecho clínico.  

“Essa falta de oxigenação na célula pode ser revertida quando se faz o tratamento dentro de 4 horas e meia até 12h. Alguns estudos recentes dizem que isso é possível até 24 horas após o início dos sintomas. O vaso pode, de forma química ou mecânica, ser desobstruído. Assim fazemos com o que o sangue volte a chegar. Tempo perdido é cérebro perdido”, pontua o neurologista.   

Sinais e sintomas 

Se você estivesse diante de uma pessoa com AVC, você saberia reconhecer os sinais da doença? O AVC se inicia rapidamente. Por isso, aprenda como identificá-lo.  

  • Pelo sorriso – boca torta, ao falar ou sorrir um dos lados da boca se mostra torto, assimétrico;
  • Pelo abraço – perda de força em um dos lados do corpo. A pessoa ao tentar levantar um dos braços para abraçar não consegue; 
  • Por uma música – dificuldade para falar uma frase ou cantar uma música. 

Qualquer um desses sinais é uma urgência, pois pode ser um AVC. Por isso, é preciso encaminhar o paciente rapidamente a um hospital. Conforme alerta o médico Daniel, mais uma vez, a agilidade da equipe também é fundamental.  

“Os hospitais precisam ter um fluxo interno organizado para identificar sinais e sintomas. Uma equipe preparada e multidisciplinar, com enfermeiros, neurologistas, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, que atue de forma integrada para que o desfecho de tratamento seja positivo”. 

Por Maíra Mendonça


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