Estudantes de Alegre participam de projeto sobre a colonização da Vila do Café

Foto: Divulgação

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) José Corrente, localizada no município de Alegre, região sul do Espírito Santo, trabalhou com os estudantes da 3ª série do Ensino Médio, atividades com o tema “História e memória da Vila do Café”.

Entre os objetivos da ação estavam: Analisar a relação entre história e memória na construção da história local; Descrever o processo de colonização da Vila do Café; Pesquisar sobre o desenvolvimento político e econômico em épocas distintas; e Desenvolver o espírito crítico e reflexivo dos alunos.

Os estudantes conheceram a história da colonização e fundação da cidade de Alegre, com base em fontes históricas, visuais, orais e escritas. Eles confeccionaram jornais de forma colaborativa, com o auxílio do aplicativo Canva, uma ferramenta que aproxima os jovens estudantes da realidade informacional e tecnológica.

Os alunos também pesquisaram com moradores e alunos da comunidade, procurando investigar se eles sabiam por que a Vila do Café recebia esse nome e constaram que 90% dos entrevistados não conheciam a história, ou conheciam de forma parcial. “Dessa forma, começamos a estudar a história da Vila do Café, a fim de valorizar a cultura, despertar o sentimento de identidade e pertencimento, investigando a colonização, origem, aspectos naturais, a educação, os primeiros moradores da vila e a construção da primeira rodovia, que liga a cidade de Alegre até a Vila do Café”, explicou o professor de História, Ronilson Oliveira Paulino.

Durante o projeto, os alunos produziram um material resumido em forma de um mini e-book sobre a história e memória da comunidade. Foi realizada ainda uma sala temática, onde os estudantes expuseram os trabalhos desenvolvidos

“O momento foi enriquecedor, pois permitiu que conhecêssemos sobre a nossa comunidade. Apesar de morar muito tempo aqui, sempre soube da história de forma distorcida. Espero contribuir com a minha comunidade, na valorização da sua história, que é rica e bonita. Cabe a nós, jovens, termos esse compromisso”, disse o aluno Walace Ferreira Barbos.

Por Mirela Marcarini e Soraia Camata


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