Adenocarcinoma: entenda o que é o câncer com o qual Preta Gil foi diagnosticada

De acordo com oncologista da Unimed Vitória, o adenocarcinoma é o tipo mais comum de câncer do intestino e pode ser prevenido na maioria dos casos.

Guilherme Miguez Costa, oncologista da Unimed Vitória | Fotos: Divulgação

Esta semana, a cantora Preta Gil informou que foi diagnosticada com um adenocarcinoma. De acordo com Guilherme Miguez Costa, oncologista da Unimed Vitória, região metropolitana do Espírito Santo, este é o tipo mais comum de câncer do intestino, tendo origem nas células epiteliais do órgão.

“Esse câncer pode ser causado por fatores genéticos ou ambientais. Na parte genética, síndromes como a Síndrome de Lynch e Polipose Adenomatosa Familiar, que são passadas por gerações familiares, levam à alta incidência de câncer colorretal”, explica o médico.

Já em relação aos fatores comportamentais, a gastroenterologista Lívia Pandolfi alerta que o risco aumenta com o avanço da idade e também devido a hábitos de vida inadequados, especialmente em relação à alimentação.

A gastroenterologista Lívia Pandolfi

“Manter uma dieta rica em gorduras, industrializados, carne vermelha, embutidos e corantes, além de ingerir poucas fibras, são fatores que aumentam o risco de desenvolvimento desse câncer. Do mesmo modo, obesidade, sedentarismo e tabagismo são fatores de risco para o surgimento dessa doença”, explica Lívia.

Prevenção com colonoscopia

Segundo os especialistas, esse câncer tem prevenção. “O câncer intestinal pode ser prevenido a partir da realização da colonoscopia, já que 90% dos tumores nascem como adenomas benignos que levam de 5 a 10 anos para se tornarem adenocarcinoma maligno. Desta forma, a colonoscopia, realizada a cada 3 a 5 anos a partir dos 45 anos, pode prevenir o surgimento de até 90% dos câncer colorretal, retirando os adenomas antes de evoluírem para malignidade”, detalha Guilherme.  “Antes dos 45 anos, a indicação do exame será individualizada, a depender dos sintomas, do histórico familiar e da própria pessoa”, pontua  Lívia Pandolfi.

Por Maíra Mendonça


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