Entenda o que é a celulite bacteriana, que levou à internação do ator Rafael Cardoso

A infecção pode surgir a partir do contato de qualquer ferimento com bactérias. Vermelhidão e endurecimento da pele estão entre os principais sintomas 

A dermatologista da Unimed Vitória, Juliana Drumond | Foto: Divulgação/UnimedVitória

Recentemente, Rafael Cardoso precisou ser internado em razão de uma celulite bacteriana. O quadro foi desenvolvido após o surgimento de uma foliculite entre o rosto e o pescoço do ator. De acordo com a dermatologista da Unimed Vitória, região metropolitana do Espírito Santo, Juliana Drumond, a celulite bacteriana é uma infecção do tecido subcutâneo da pele que deve ser tratada com seriedade, já que, em casos mais graves, ela pode evoluir até mesmo para uma infecção generalizada.  

“A celulite bacteriana pode surgir a partir de qualquer ferimento na pele, como machucados simples e picadas de insetos que sejam coçadas com a mão suja. Ou seja, qualquer ponto da pele que não esteja íntegro e que tenha contato com bactérias”, explica a médica.  

Os principais sintomas da celulite são o aspecto avermelhado e o endurecimento da pele, que aumenta de extensão rapidamente. “Não há aumento da ferida. A ferida é a porta de entrada da bactéria. Nesse tipo de infecção, a região fica vermelha e dolorida”, pontua Juliana.  

Segundo a dermatologista, em casos mais simples, a celulite bacteriana pode ser tratada em casa, com antibióticos de uso oral. Já nos casos mais graves, o antibiótico é administrado pela veia.  

“A depender da gravidade da infecção, do ponto do corpo em que ela está, como a face, por exemplo, e da presença de comorbidades nos pacientes, como o diabetes, a internação é necessária. Um dos maiores riscos da celulite infecciosa é que, à medida que ela aumenta, ela pode chegar ao sangue, causando sepse, ou seja, a infecção generalizada, que pode levar até à morte”, explica Juliana.  

Para evitar a proliferação das bactérias, a médica indica que as feridas sejam sempre lavadas com água corrente. “O ato de coçar feridas ou picadas de insetos também é uma das maiores portas de entrada de bactérias. Por isso, precisa ser evitado”, ressalta.  

Por Maíra Mendonça


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