Na última noite de Carnaval, Reggae resiste entre os ritmos da folia em Salvador, Bahia

Entre os ritmos mais apreciados, o reggae mantém o seu lugar, com fãs apaixonados 

Banana Reggae | Foto: Moskow

Na noite de terça-feira de Carnaval (21), os foliões curtiram os últimos acordes para não perder nada, afinal foram dois anos sem a folia em Salvador, Bahia. Entre os ritmos mais apreciados, o reggae mantém o seu lugar, com fãs apaixonados que lotam os blocos do segmento. No Carnaval Ouro Negro, desfilaram neste último dia de folia, os blocos: o Ska Reggae, no circuito Batatinha, Centro Histórico de Salvador, e o Banana Reggae, que levou o ritmo jamaicano para a Orla da cidade, no circuito Dodô.  

O Ska Reggae, conhecido como o bloco Interativo, foi animado pelo cantor Edy Vox e banda e por um cortejo Nayambing, pelas ruas do Pelourinho, onde o grupo cultural foi fundado em 1995. Além do Carnaval, o Ska Reggae atua na difusão da música reggae e no combate à discriminação.  “Gosto de desfilar nos blocos de reggae porque é um ritmo tranquilo, dá para ouvir as músicas, dançar, encontrar os amigos. É ideal para quem não está no clima ‘mete o cotovelo e vai abrindo caminho’ da música de Caetano”, explica o professor Antonio Cosme.   

O folião curtiu o Carnaval 2023 no Banana Reggae, que desfilou nos dois circuitos, domingo, no Osmar, e nesta terça, no Dodô, tendo como atração Thomé Viana e banda Ragga, além dos convidados Ed Vox, Kbeça Leve, Carlinhos Nação e o Dj Woston do Reggae. “Infelizmente, no Carnaval, o reggae não está na força e proporção que ele penetra em Salvador e cidades do Recôncavo”, aponta Antonio Cosme, destacando o número de fãs que buscam o ritmo na maior festa popular do país.  

Ritmo que influenciou fortemente a música da Bahia, o reggae, esteve presente no Carnaval 2023, com o apoio do Ouro Negro da Secretaria de Cultura do Governo do Estado da Bahia. Entre as entidades que desfilaram trazendo o ritmo jamaicano para a Avenida estão: Reggae, O bloco; Aspiral do Reggae; Banana Reggae e Ska Reggae.

Por Regina Ferreira


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