Casagrande assina contrato da nova gestão da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo

Fotos: Hélio Filho/Secom

Mais de 600 pessoas estiveram na manhã desse domingo (26) no Parque Cultural Casa do Governador, em Vila Velha, acompanhando a primeira edição da nova temporada do Festival Parque Aberto. A programação do evento incluiu um concerto do Grupo de Câmara da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo (Oses), formado por oito músicos que apresentaram um repertório descontraído e leve com obras clássicas e populares, passando por nomes como Bach, Mozart, Carlos Gardel, Pixinguinha, Beatles e até Claudinho & Buchecha.

A ocasião marcou também a assinatura do contrato para a nova gestão da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo por uma organização social – entidade do terceiro setor, sem fins lucrativos. O documento foi assinado pelo governador do Estado, Renato Casagrande, o secretário de Estado da Cultura, Fabricio Noronha, e Tarcísio Santório, presidente da Companhia de Ópera do Espírito Santo (Coes), que passa a cuidar da gestão administrativa da orquestra e da curadoria dos concertos, em parceria com a Secretaria da Cultura (Secult).

“Estamos aproveitando o momento, aqui no Parque Cultural Casa do Governador, para assinar este documento que representa um passo fundamental e importantíssimo. A partir de agora teremos uma organização social para cuidar da gestão da nossa orquestra, que passará a ter mais flexibilidade para realizar apresentações e contratar músicos”, afirmou o governador, que estava acompanhado da primeira-dama do Estado, Maria Virgínia Casagrande.

Casagrande destacou ainda o fato de o maestro Helder Trefzger já estar 30 anos à frente da Oses e acrescentou, de forma descontraída: “Esperamos que ele fique mais 30 anos conosco, pelo menos. Essa foi uma das condições que colocamos para a Companhia de Ópera”, brincou.

A Oses continua a integrar a estrutura organizacional do Estado, que fará o repasse de R$ 7,5 milhões, destinados inteiramente à gestão da orquestra e continuará determinando as políticas públicas relacionadas à cultura, sobretudo as ações do programa Estado Presente em Defesa da Vida.

O secretário de Estado da Cultura ressaltou que o momento é histórico e marca a concretização de um desejo antigo. “É um trabalho construído a muitas mãos. Como disse o governador, o contrato dará uma nova dinâmica à nossa orquestra. Queremos que a Oses se apresente mais e possa trazer convidados de vários lugares do Brasil e do mundo”, pontuou Fabricio Noronha.

O maestro Helder Trefzger, que antes do início do evento havia recebido uma homenagem surpresa pelos 30 anos de dedicação à orquestra, afirmou ser um dia de alegria para a orquestra.

“Há muito tempo sonhamos em ter essa gestão por uma organização social. É um modelo que tem sido adotado por importantes orquestras no Brasil, que hoje são referências. A Sinfônica do Estado de São Paulo, a Filarmônica de Minas Gerais, mais recentemente a Sinfônica da Bahia e a Sinfônica do Paraná. Desde 2007, nós estamos tentando e agora, graças à iniciativa e à força do governador Renato Casagrande, conseguimos dar esse passo importante. E o Fabricio Noronha foi um importante timoneiro nesse navio, nos conduzindo para finalmente implantarmos essa gestão”, afirmou o maestro.

Também estiveram presentes na solenidade o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos; o deputado estadual Mazinho dos Anjos; o secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo; o diretor-geral da Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames), Fabiano Araújo; e a cantora lírica Natércia Lopes, que é diretora executiva da Companhia de Ópera do Espírito Santo.

O festival teve sequência com apresentação do espetáculo “O circo faz de conta”, do grupo “Gota, Pó e Poeira”, de Guaçuí, numa mistura de arte circense e teatro que interagiu com o público e contagiou as crianças.

Por Giovani Pagotto


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