Manhã Azul’ propõe conscientização sobre autismo em Afonso Cláudio

Fotos: Divulgação/EEEFM

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Elvira Barros, em Afonso Cláudio,  na região centro serrana do Espírito Santo, promoveu, na última sexta-feira (31), a ação ‘Manhã Azul’, em alusão ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo, lembrado nesse domingo (02). Proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU), a data busca levar informação à população, com o objetivo de reduzir a discriminação e o preconceito contra os indivíduos que apresentam o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

As atividades tiveram início com uma conversa explicativa com Elaine Gomes, mãe de uma aluna com TEA. Para ela, colocar o tema em debate é um dos caminhos para que as pessoas iniciem seu processo de atendimento sobre o tema. “É importante ter em mente que cada autista tem suas particularidades, limitações e facilidades. Tratá-las de maneira individual e humanizada é muito importante, bem como garantir a inclusão dessas crianças e adultos”, contou Elaine Gomes.

Em seguida, os estudantes e servidores percorreram o centro da cidade distribuindo panfletos para a comunidade. Durante a caminhada, a professora do Atendimento a Educação Especializada (AEE) da Escola, Stefânea Zambom, reforçou a importância da lembrança da data. “É o momento de promover conhecimento, reflexão e de conscientização sobre o autismo. Oportunizar a essas crianças o direito de igualdade na sociedade, conscientizando que o autismo não é uma doença, mas apenas apresenta condições e características especiais que trazem desafios”, pontuou.

A também professora do AEE, Samiry de Freitas, lembrou que o Dia da Conscientização do Autismo é o primeiro passo para construirmos uma sociedade mais compreensiva e acolhedora. “Nesse sentido, colocar o tema em debate é um dos caminhos para que as pessoas iniciem seu processo de entendimento sobre o tema. Nas escolas, transmitir esse conhecimento de qualidade é um dever, assim como formar recursos humanos de múltiplas áreas, que tenham condições de atuar com indivíduos neurodiversos”, afirmou.

Por Geiza Ardiçon


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