Burnout: Estudo apresenta alternativas para lidar com problemas nas organizações

Os pesquisadores realizam análise de literatura sobre os estudos organizacionais e a noção psicanalítica de corpo erógeno, que considera as subjetividades dos indivíduos.

Foto: FGV

Através da psicanálise, é possível investigar como o controle organizacional se manifesta nos corpos dos sujeitos no mundo do trabalho. Dessa forma, os estudos organizacionais devem superar a noção de corpo, baseada na anatomia, foi o que Marcelo Galletti, pesquisador da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV EAESP) e Luiz Eduardo Moreira (psicanalista) verificaram no artigo publicado na Revista de Administração de Empresas (RAE).

Os pesquisadores realizam análise de literatura sobre os estudos organizacionais e a noção psicanalítica de corpo erógeno, que considera as subjetividades dos indivíduos. O artigo aponta que ainda há lacunas nas produções sobre essa relação.

O conhecimento moderno ocidental entende a organização a partir de um paralelo com a noção de organismo, cada órgão cumpre sua função na ordem estabelecida, explicam os autores. A partir desta linha de pensamento, o corpo humano é entendido através de suas funções biológicas e, portanto, como um objeto passivo.

Já a noção de corporalidade reconhece o corpo como expressão do que é particular e subjetivo. Conforme o artigo, o conceito de corpo erógeno, vindo da psicanálise, contribui para o entendimento do corpo através de elementos somáticos e psíquicos. Compreender essa relação é importante diante do crescimento de doenças e transtornos relacionados ao trabalho, como o esgotamento profissional (Síndrome de Burnout).

Da Redação | Fonte: FGV


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