Visitação qualificada realça participação das rochas brasileiras na Semana de Design de Milão

Stone Pavilion | Foto: Divulgação

O jardim da Università degli Studi di Milano ganhou um atrativo especial durante a exposição Interni Design Re-Evolution, realizada como parte da Semana de Design de Milão – FuoriSalone: uma intervenção de design 100% elaborada com rochas ornamentais brasileiras. Criação da arquiteta e designer Vivian Coser, o Stone Pavilion chamou a atenção dos visitantes da mostra ao expor os materiais naturais em formas de chapas e peças de design, de 17 a 26 de abril.

O ambiente contou com realização do It’s Natural – Brazilian Natural Stone, projeto de incentivo às exportações de rochas ornamentais brasileiras, promovido pelo Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

Durante os dez dias do evento, os visitantes tiveram a oportunidade de ingressar no espaço delineado sob a essência da biofilia, conceito que leva o meio ambiente aos espaços urbanos, promove bem-estar, conforto emocional e sensação de relaxamento. Estruturado com quartzito, rocha semi-preciosa e mármore dolomítico, a intervenção contou com materiais de seis empresas brasileiras: Cajugram, Dapaz, Decolores, Gramazini, Granistone e Pedra do Frade.

“Foi uma excelente oportunidade para divulgação das rochas naturais brasileiras”, afirmou o gerente geral do Centrorochas, Giovanni Francischetto. Detentor da maior diversidade geológica do mundo, o Brasil possui um grande parque fabril para fornecimento de blocos, produtos acabados, semiacabados, obras de arte, de design, arquitetura, dentre outras.

“O setor conseguiu se posicionar de uma forma atraente e exaltar seu lado sustentável”, completou Francischetto. Em tempo, mais de 95% de toda a água utilizada no processo produtivo é totalmente reaproveitada; além disso, os resíduos da produção são utilizados ou destinados para depósitos licenciados. As rochas contam ainda com menor taxa de emissão de CO2 na produção, em relação a outras opções de revestimentos usados em projetos de arquitetura.

Conheça as rochas brasileiras que foram expostas no evento:

Amazonite (Fornecido por Granistone)

Uma rocha exótica semi-preciosa, feita de cristal de quartzo, ripa e uma rara pegmatita de cor ciano. Tem um alto grau de dureza e alta resistência aos ácidos e produtos de limpeza. Por ter quartzo em sua composição, pode ser retro-iluminada por ser translúcida.

Também pode ser utilizado em áreas externas, espaços gourmet, mesas, banheiros, piscinas e móveis.

Apollo Light (Fornecido por Cajugram)

O nome Apolo foi inspirado nas esculturas do deus grego da beleza, que pareciam perfeitas para este quartzito. O material tem tons leves e veios suaves que contrastam com os cristais de quartzo, harmonizando-se facilmente em ambientes clássicos ou modernos com facilidade. É uma pedra versátil que pode ser integrada a designs mais tradicionais e mais ousados em projetos mais exóticos. Sua composição é de 95% de cristais de quartzo, o que a torna um material muito denso, com aspecto muito homogêneo, além de ser dura, resistente à abrasão e com alta resistência à compressão e à flexão. A beleza da Apollo é realçada principalmente nos acabamentos polidos e acetinados, e pode ser aplicada em interiores ou em projetos exteriores, para pisos, paredes e bancadas.

Da Vinci (Fornecido por Decolores)

O quartzito Da Vinci é uma pedra exuberante composta de relíquias minerais como o quartzo e o fuchsite, que lhe conferem um aspecto translúcido e cor verde. Apresenta estruturas intrigantes como estratificações, linhas suaves que retratam como as areias de quartzo se movimentavam no ambiente onde Da Vinci foi formado, há 3 milhões de anos. Pode ser utilizado em diversas áreas, incluindo piscinas.

Natura (Fornecido por Pedra do Frade)

O quartzito Natura vem de uma região chamada Serra da Carnaíba, onde existe a maior concentração de esmeraldas do Brasil, daí a sua cor verde esmeralda. É composto de quartzitos verdes, cristais de quartzo branco, entrelaçados com fuchsite e escória esmeralda.

Lunar (Fornecido por Pedra do Frade)

Lunar é um mármore dolomítico do sul da Bahia, Brasil. Este material tem um fundo branco com veias acinzentadas, trazendo elegância e versatilidade. Por ser um mármore dolomítico, tem resistência acima da média e pode ser usado em muitos projetos diferentes, inclusive em cozinhas.

Polaris (Fornecido por Gramazini)

Um peculiar quartzito de cor verde intenso e branco. Este se diferencia no mercado, intrigando com sua beleza e durabilidade. Polaris é a estrela mais brilhante da constelação Ursa Menor e está localizada aproximadamente no pólo celestial norte. Daí o nome. Com suas variações de cor do verde para o branco e dourado, foi descoberta uma nova “estrela”, Polaris.

Speranza (Fornecido por Granistone)

Um quartzito único, com um fundo verde escuro e veias em movimento verde néon, tem um alto grau de dureza e resistência aos ácidos e produtos de limpeza. Pode ser utilizado em áreas internas e externas.

Vanilla Sky (Fornecido por Dapaz)

O Vanilla Sky é um quartzito dourado, bronzeado e branco do Brasil. Seu desenho atemporal pode ser adaptado a praticamente qualquer tipo de projeto, do tradicional ao moderno. Esta pedra metamórfica é extraída nas montanhas do Ceará, e suas origens podem ser datadas de centenas de milhões de anos. A Mãe Natureza imprime nesta obra-prima movimentos suaves que se assemelham a pinceladas com movimentos sutis que surpreendem sem impressionar o olhar.

Por Karina Porto Firme


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