Sinfônica do Espírito Santo apresenta trilha sonora de documentário sobre biodiversidade brasileira

O maestro convidado Silvio Viegas | Foto: Divulgação

Orquestra Sinfônica do Espírito Santo (Oses) apresenta, nos dias 10 e 11 de maio, às 20 horas, no Sesc Glória, Centro de Vitória, as séries Quarta e Quinta Clássica, sob a regência do maestro convidado Silvio Viegas, que, atualmente, está à frente da Orquestra Provincial de Santa Fé, na Argentina. 

A Oses vai interpretar uma obra que faz um passeio pelos temas de Vivaldi, com a “Abertura Vivaldiana”, de Denise Garcia; e ainda como forma de valorizar o repertório nacional, uma obra que fala sobre as belezas naturais brasileiras, a “Suíte Brasil Azul”, de Alexandre Guerra. Seguindo o programa, a abertura “As Hébridas”, de Mendelssohn, além da dramática abertura da ópera “O Navio Fantasma”, de Wagner.

Os ingressos já estão à venda na bilheteria do Sesc Glória ou on-line, neste link, e custam R$ 20 (inteira), R$ 12 (conveniado) e R$ 10 (meia-entrada e cliente com credencial do Sesc).

Notas sobre o repertório

O programa das duas apresentações começa com a “Abertura Vivaldiana”, de Denise Garcia. A obra se inspira no universo de Vivaldi, particularmente nos terceiros movimentos das famosas Quatro Estações. A compositora explica que se inspirou em temas do compositor, assim como de outros compositores barrocos, para criar os seus próprios.

A “Suíte Brasil Azul”, de Alexandre Guerra, tem origem na trilha sonora do documentário de mesmo nome, que Cristian Dimitrius fez para o Canal Disney+ sobre a biodiversidade da costa brasileira, retratando as belezas naturais brasileiras. O compositor da obra é conhecido e consolidado internacionalmente pelo trabalho como autor de trilhas sonoras.

Mesmo tendo o nome de “Abertura As Hébridas”, de Mendelssohn, é uma obra orquestral que não “abre” nenhuma ópera ou balé. A Gruta de Fingal a que se refere o título se localiza na costa oeste da Escócia. O lugar, ao mesmo tempo belo e assustador, impressionou tão fortemente Mendelssohn, que o inspirou a compor imediatamente. Seus primeiros compassos foram imaginados ali mesmo, no momento de sua visita. A estreia deu-se no ano de 1832.

Encerrando o repertório, a abertura da ópera “O Navio Fantasma”, de Wagner, data de 1843, e muito deve às Hébridas de Mendelssohn em sua inspiração no inóspito Mar do Norte e suas águas. Outros temas que serão reapresentados ao longo da ópera também já são anunciados nesta partitura de contornos dramáticos. 

Por Erika Antônia Piskac


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