Festival Latinidades debate violência política de gênero e raça

Foto: Antonio Queiros/GOVBA

O Festival Latinidades estreia em Salvador neste sábado e domingo, 29 e 30 de julho, com uma programação gratuita de shows, mesas temáticas, lançamentos e feira de empreendedorismo. Uma das atividades de destaque é o seminário “Desafios da Democracia no Brasil: Violência de Gênero e Raça na Política”, que será realizado no segundo dia do evento, das 8h às 18h, no Museu Eugênio Teixeira Leal, no Pelourinho. Os ingressos estão disponíveis no endereço bit.ly/seminariolatinidades.

O debate é aberto ao público e contará com a presença de representantes do legislativo, do executivo e de pesquisadoras. “Será o momento de avaliarmos o cenário da participação das mulheres negras na política, apontando caminhos para superação das desigualdades”, explica Ângela Guimarães, titular da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi), um dos órgãos apoiadores do festival na capital baiana.

Como parte das atividades do seminário, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) apresenta, às 14h30, a publicação “Da Lei do Ventre Livre aos dias atuais: Direitos sexuais e reprodutivos das mulheres negras no Brasil sob uma perspectiva histórica”, com a participação da ex-vice-presidenta da Costa Rica e atual presidenta do Fórum do Permanente para Pessoas Afrodescendentes da ONU, Epsy Campbell.

Às 16h, ocorre a pré-estreia do documentário “Corpos Invisíveis”, dirigido por Quezia Lopes, que aborda o apagamento social dos corpos negros femininos a partir da experiência pessoal e artística de onze mulheres.

O Festival Latinidades tem patrocínio de Natura Musical e apoio do Unfpa e do Governo do Estado da Bahia, por meio Sepromi e das secretarias de Cultura (Secult) e de Turismo (Setur). Criado em 2008, é considerado hoje o maior festival de mulheres negras da América Latina. Uma iniciativa continuada de promoção de equidade de raça gênero e plataforma de formação e impulsionamento de trajetórias de mulheres negras nos mais diversos campos de atuação.

Da Redação | Com informações da Ascom/Sepromi


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