Contribuir para um país mais justo é inspiração para alunas da FGV

Dia do economista

Em entrevista ao FGV Notícias, as estudantes apresentaram as suas escolhas e as motivações dentro da área para transformarem o mundo a sua volta, além dos pontos positivos que a profissão possui

Foto: FGV

Se pudéssemos definir a economia em poucas palavras seria possível dizer que é uma ciência que estuda os processos de produção, distribuição, acumulação e consumo de bens materiais. Porém, no dia 13 de agosto, dia do Economista, as alunas das nossas graduações no Rio de Janeiro e em São Paulo, Perla Rocha (7º período da FGV EPGE) e Lívia Haddad (4º ano da FGV EESP) foram além da teoria e mostraram as ambições da área na prática.

Em entrevista ao FGV Notícias, as estudantes apresentaram as suas escolhas e as motivações dentro da área para transformarem o mundo a sua volta.

Ajudar a construir um mundo melhor é, sem dúvidas, uma das coisas me move. Aprendi com a minha mãe o exercício de acordar todos os dias para dar o meu melhor em tudo o que fizesse”, disse Perla Rocha (FGV EPGE). Lívia Haddad (FGV EESP) complementa, ao ressaltar a área dentro da economia na qual deseja atuar. “Eu desejo mudar o mundo através da avaliação de políticas públicas”, salientou.

Veja abaixo a entrevista completa.

Por que você escolheu ser economista?  

Perla Rocha (FGV EPGE) – Escolhi cursar economia pois foi o curso que melhor abrangia meus interesses. Sempre gostei muito de matemática, mas nunca quis me fechar no mundo dos números. Então a economia se mostrou esse caminho que também tenta explicar e ajudar a sociedade.  

Lívia Haddad (FGV EESP) – A minha decisão de tornar-me economista foi muito influenciada pela percepção de que a economia é um elemento central para o funcionamento da sociedade como um todo e, por consequência, uma ferramenta ampla e poderosa para atuar no sentido de transformar aspectos sobre o mundo à minha volta que me causavam inquietude.  

Quais os pontos positivos para o mundo a sua profissão possuem/apresentam? 

Perla Rocha (FGV EPGE) – Acredito que o economista tem muito a contribuir para a sociedade. Desde o primeiro dia de faculdade nos preocupamos com modelos e questões que fazem parte da vida de todas as pessoas, ainda que elas não se deem conta. Desde os preços nos supermercados até a escolha do melhor investimento, são objetos do estudo dos economistas. Além disso, a política e o direito têm muito ganhar quando aliados a uma análise econômica.  

Lívia Haddad (FGV EESP) – A carreira de economista é bastante diversa no que tange às ferramentas de mudança social. Em todas elas, o/a economista é guiado/a pela preocupação com análises pautadas em dados e nas evidências que deles podemos extrair. Seja na definição de uma regra de política monetária ou do desenho de uma política de redistribuição de renda, o olhar da/do economista dirige-se a entender quais são os pontos concretos a serem melhorados e os possíveis resultados das diferentes escolhas que podem ser feitas.  

Como você deseja mudar o mundo com a sua profissão?

Perla Rocha (FGV EPGE) – Ajudar a construir um mundo melhor é, sem dúvidas, uma das coisas me move. Aprendi com a minha mãe o exercício de acordar todos os dias para dar o meu melhor em tudo o que fizesse. Estudando economia percebi que o meu esforço pode ganhar escala, seja qual for a minha área de atuação. Assim, desejo que eu consiga contribuir no sentido de enriquecer o debate econômico no país e espero que meus trabalhos e ideias possam ajudar a mitigar as mazelas sociais que maltratam os brasileiros. Espero também que o meu exemplo possa inspirar mais meninas a seguirem meu exemplo, e que, em breve, a economia seja uma área mais diversa. 

Lívia Haddad (FGV EESP) – Eu desejo mudar o mundo através da avaliação de políticas públicas. É essencial que tenhamos a consciência de que os recursos a serem alocados com diferentes políticas públicas são escassos e que, por isso, precisamos garantir que o investimento seja direcionado a programas que causem impacto nos elementos que desejamos transformar, como a pobreza, saúde infantil e educação pública. Nesse sentido, as técnicas estatísticas usadas em economia contribuem com a mensuração do impacto causado por diferentes programas e indicam o quão eficiente é o uso de recursos em tais iniciativas. 

Da Redação | Fonte: FGV


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