Volume de entregas reflete a demanda dos torrefadores de café

Durante a semana passada, os preços responderam a um Índice Dólar ligeiramente mais fraco (-0,45%), enquanto agentes avaliam a extensão e o potencial das chuvas

Torra | Foto: Arquivo

Durante a semana passada, os preços do café responderam a um Índice Dólar ligeiramente mais fraco (-0,45%), enquanto agentes avaliam a extensão e o potencial das chuvas recentes nas regiões de cultivo de café no Brasil. Essas chuvas irão beneficiar as floradas que já ocorreram e também estimular novas floradas em áreas onde a colheita foi concluída.

De acordo com Natália Gandolphi, analista de café da hEDGEpoint Global Markets, no lado da demanda, o volume de entregas reflete o interesse dos torrefadores em contraste com uma melhoria no cenário logístico no mercado de café. Até o final de agosto, o período atual de notificação de entregas registrou uma queda significativa de 40%. “No entanto, é importante observar que essa diminuição foi impulsionada por entregas menores do Brasil, que apresentou variações positivas nos diferenciais durante este período. Por outro lado, Honduras experimentou uma diminuição nos diferenciais FOB juntamente com um aumento ano a ano nas entregas”, diz.

Segundo dados divulgados na análise da hEDGEpoint , em agosto de 2021, as taxas de frete de contêineres atingiram níveis históricos, mas em 2022, elas diminuíram em 46%. Portanto, em comparação com a média, o aumento das entregas de Honduras com custos logísticos normais indica uma demanda menor por essa variedade. “A sazonalidade sugere pressão nos diferenciais do arábica lavado. Na Colômbia, o pico de sazonalidade para os diferenciais ocorre em junho, durante a mitaca. A partir deste mês, os diferenciais podem experimentar uma leve recuperação em setembro, mas a tendência sazonal até o final do ano é de queda, refletindo o período de colheita principal”, observa.No caso de Honduras, setembro também representa uma recuperação, mantendo-se em linha com o observado em maio, mas com a próxima colheita, os diferenciais podem ter dificuldade em encontrar suporte, de acordo com analista. 

Quanto à safra 23/24 na América Central, o relatório mostra que as chuvas em setembro devem auxiliar a fase final de desenvolvimento, trazendo otimismo em termos de produção para a região. “Estimamos um leve aumento de 1,7% na produção da América Central para o ciclo 23/24, alcançando 16,3 milhões de sacas”, projeta a companhia.“A sazonalidade sugere pressão nos diferenciais do arábica lavado. Na Colômbia, o pico de sazonalidade para os diferenciais ocorre em junho, durante a mitaca. A partir deste mês, os diferenciais podem experimentar uma leve recuperação em setembro, mas a tendência sazonal até o final do ano é de queda, refletindo o período de colheita principal”, observa.

No caso de Honduras, setembro também representa uma recuperação, mantendo-se em linha com o observado em maio, mas com a próxima colheita, os diferenciais podem ter dificuldade em encontrar suporte, de acordo com analista.

Quanto à safra 23/24 na América Central, o relatório mostra que as chuvas em setembro devem auxiliar a fase final de desenvolvimento, trazendo otimismo em termos de produção para a região. “Estimamos um leve aumento de 1,7% na produção da América Central para o ciclo 23/24, alcançando 16,3 milhões de sacas”, projeta a companhia.

Da Redação | Análise é da hEDGEpoint.


Siga A IMPRENSA ONLINE no InstagramFacebookTwitter e YouTube e aproveite para se logar e deixar aqui abaixo o seu comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *