Monitoramento e controle da broca-do-café será tema de Dia de Campo em Marechal Floriano

Espírito Santo

Assunto que desperta interesse e mantém em alerta os cafeicultores capixabas, principalmente nesta época do ano, a broca-do-café será tema do Dia de Campo nesta quarta-feira (11), em Marechal Floriano. Com o foco no monitoramento e controle da praga, o evento é uma realização do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).

O encontro acontece das 7h30 às 11h30, na Igreja de Santo Antônio, Rodovia ES-146, quilômetro 8, no distrito de Santa Maria de Marechal, em Marechal Floriano, região sudoeste serrana do Espírito Santo.

Na programação, a partir das 8 horas, o pesquisador do Incaper Maurício Fornazier apresenta o tema “Monitoramento e métodos de controle da broca”. Em seguida, às 9 horas, o tema “Controle biológico da broca do café” será apresentado por representantes das empresas apoiadoras: Vittia, Koppert, Biotrop e Bioma. Às 10 horas, o pesquisador do Incaper Cesar Abel Krohling ministra “Resultados de pesquisa de controle da broca”.

Os interessados (as) podem se inscrever pelo telefone (27) 3288-1215 ou pelo e-mail malfloriano@incaper.es.gov.br

Broca-do-café

De acordo com o folder técnico “Manejo da Broca-do-café”, disponibilizado na Biblioteca Rui Tendinha, a broca-do-café, de origem africana e observada pela primeira vez no Brasil em 1913, começa a atacar os cafeeiros nos meses de outubro a dezembro, quando aparecem os primeiros frutos e prossegue até a colheita. A abundância de alimento na entressafra, originada pela colheita malfeita e a não realização do “repasse” e coleta do café caído no solo, propicia o desenvolvimento de altas populações da praga para atacar a safra seguinte, na época de trânsito da broca.

“Ressaltamos que esse inseto, além de causar redução drástica na produtividade, afeta a qualidade do café, aumentando o número de defeitos, reduz a qualidade do tipo e da bebida do café. Também pode abrir portas para a ocorrência de fungos que produzem a OTA – Okra Toxina A, barreira internacional para a comercialização do café”, aponta Maurício Fornazier, palestrante do Dia de Campo e um dos autores do folder.

Por Daniel Borges


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