Jerônimo Rodrigues participará de assinatura de contrato bilionário para a exploração de areia industrial na Bahia

Foto: Ascom/CBPM

A Bahia vem ganhando destaque no cenário da mineração, tanto nacionalmente quanto internacionalmente. Mais um triunfo será celebrado na próxima segunda-feira (11), às 17h, na Companhia Baiana de Pesquisa Mineral – CBPM, com a presença do governador Jerônimo Rodrigues, ocorrerá a assinatura do contrato com a Homerun Brasil Mineração Ltda, subsidiária da canadense Homerun Resources Inc, que vai realizar um trabalho de exploração de areia industrial em quatro áreas de titularidade da CBPM, situadas em Santa Maria Eterna, no município de Belmonte, na Bahia. Além do governador, também estarão presentes durante o ato: o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral – CBPM, Henrique Carballal, o CEO da Homerun, Brian Leeners, o presidente do Departamento de Energia dos Estados Unidos, Zhiwen Ma, entre outras autoridades e personalidades do setor. 

E os benefícios que a Homerun vai proporcionar para a Bahia devem abranger outros municípios. Em Ilhéus-BA, a empresa estrangeira vai estabelecer uma planta de beneficiamento que transformará a sílica in natura em sílica de alta pureza. E no Porto de Aratu, a empresa vai concentrar esforços na fabricação de células solares, um produto que tem o potencial de duplicar a capacidade de energia das placas fotovoltaicas. O investimento inicial é de aproximadamente 300 milhões de reais, podendo chegar a mais de um bilhão de reais, a implementação de unidades fabris resultará na geração de 1.681 empregos na Bahia.

“Com essa decisão, estamos reconhecendo a importância vital desse empreendimento para o desenvolvimento da economia baiana. Seguimos alinhados às práticas de tecnologia verde, sendo que o projeto concentra-se na produção ambientalmente responsável de sílica, que é evidenciado ao observar o uso de água reciclável e a eliminação de resíduos químicos e biológicos. Teremos uma unidade industrial de produção de vidro solar para painel fotovoltaico, vidros especiais automotivos, vidros para embalagens, entre outros. E os benefícios não param por aí, pois vamos implantar um fundo para o desenvolvimento da educação nos municípios onde ocorrerem as operações de mina e de unidades industriais.  A fonte dos recursos do fundo será equivalente a 10% dos royalties da CBPM mais 10% adicionais sobre o valor dos royalties aportados pela Homerun. A sílica passará por um processo de transformação em unidades fabris, localizadas em Ilhéus e Aratu”, afirmou o presidente da CBPM, Henrique Carballal.

Além do investimento inicial que ocorrerá nos próximos quatro anos pela Homerun, também foi firmado com a CBPM um planejamento de exploração e fornecimento contínuo de sílica, no distrito de Belmonte, ao longo das próximas duas décadas. “Essa projeção para os próximos 20 anos é essencial para assegurar a oferta contínua desse recurso vital, considerando a rápida exaustão dos depósitos globais de sílica de alta pureza, que é o segundo recurso natural mais demandado globalmente, desempenhando um papel crucial na esfera da energia limpa e armazenamento, oferecendo benefícios substanciais com baixa emissão de carbono”, concluiu Carballal.

Por Viviane Rezende


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