Secult-BA e IPAC lançam programa Verãos nos Museus

MAM Bahia | Fotos: Geraldo Moniz

A partir de amanhã (22), quando começa a estação do Verão 2023/2024, a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBa), por meio do seu Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), lança o Programa ‘Verão nos Museus’. Os principais museus baianos são administrados pelo IPAC/SecultBa, como o de Arte Moderna (MAM, Avenida Contorno), o de Arte Contemporânea (MAC, Graça), o de Arte da Bahia (MAB, Corredor da Vitória) e o Centro Cultural Solar Ferrão (Pelourinho), todos em Salvador. No interior, o IPAC faz a gestão do Parque Histórico Castro Alves (Cabaceiras do Paraguaçu) e do Museu do Recôncavo (Candeias).

De acordo com a diretora geral do IPAC, Luciana Mandelli, o principal objetivo é a dinamização dos museus para aprimorar os serviços e em benefício dos visitantes. A programação do ‘Verão nos Museus’ inclui mostras e exposições, oficinas gratuitas de arte digital, cerâmica, máscaras de carnaval, atividades educativas, projeções e cinema, visitas guiadas, lançamentos, yoga e meditação, além de residências artísticas, shows, jam sessions e até bailinhos de carnaval (VER Programação ABAIXO). Os museus do IPAC estarão todos funcionando de terça-feira ao domingo, das 10h às 18h. Todas as atividades têm acesso gratuito.

MAC Bahia IPAC

Luciana Manas explica ainda que as estratégias e ações promovidas pelas unidades museais do Instituto em 2023 integram um novo formato de gestão horizontal, que compartilha e integra as ações sistêmicas entre os museus. “Desde o início do ano (2023) defendemos a integração dos museus do IPAC que antes trabalhavam isoladamente e reforçamos a Diretoria de Museus (Dimus) para encampar a política pública estadual de museus na Bahia”, explica Luciana Mandelli. Segundo ela, o IPAC agora se integra também a um sistema nacional de museus, ação do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) do Ministério da Cultura (MinC).

O Sistema identifica, mapeia e cria uma plataforma de museus, compartilhando a gestão e o conhecimento técnico especializado entre as unidades museais de todo o Brasil. “O Sistema Brasileiro de Museus (SBM) foi criado pela Lei nº11.904/2009 e via Decreto nº8.124/2013 com o objetivo de definir uma rede organizada de instituições para promover a coordenação, articulação, mediação, qualificação e cooperação entre os museus brasileiros”, destaca a diretora geral do IPAC. Desenvolver, implementar, monitorar e avaliar essas ações através do Plano Nacional de Cultura e do Plano Nacional Setorial de Museus, também estão nos objetivos do SBM.

Solar Ferrão, IPAC fachada, em 09/2008 | Foto: Jhonas Araújo

“Ao participarmos do Sistema conseguimos ter mais qualidade e produtividade, e em última instância promover, divulgar e valorizar os museus, aumentando o público visitante e intensificando a relação com a sociedade”, conclui Luciana Mandelli. Ela esclarece que o IPAC também se inscreveu no Edital do IBRAM que prevê a implantação e o fortalecimento dos museus através de R$ 2,6 milhões em recursos. A organização sistêmica e compartilhada também proporciona um melhor planejamento e acesso dos museus aos orçamentos mais significativos.

Além da importância das suas programações, os museus do IPAC ocupam edificações que são oficialmente ‘Patrimônio do Brasil’ ou ‘Patrimônio da Bahia’, como o MAM e o Solar Ferrão com prédios originários do século XVII e tombados como ‘Patrimônios Nacionais’, ou o MAC cuja casa é tombada como ‘Bem Cultural da Bahia’. Mais informações no perfil @ipac.ba do instagram, o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia no facebook e no site www.ipac.ba.gov.br. O IPAC é uma autarquia da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBa).

Por Geraldo Moniz


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