Alunos do Senac Espírito Santo desenvolvem jogos digitais e participam de competição de tecnologia

Fotos: Senac Vitória

Kelly Glinski tem 42 anos, é formada em Administração e apesar da experiência construída ao longo dos anos como administradora, encontrou-se profissionalmente na área de tecnologia. Ela decidiu fazer uma transição de carreira e escolheu o curso de Programação de Computadores, oferecido pelo Senac do Espírito Santo.

Os desafios da mudança de profissão e o mercado majoritariamente masculino não fizeram Glinski recuar. “Estou muito realizada com essa área”, disse a jovem que junto com seus colegas de turma desenvolveram jogos digitais e participaram de competições no meio tecnológico que são conhecidas como Game Jam.

Os Game Jam são encontros dinâmicos que reúnem profissionais e entusiastas das indústrias de jogos para desenvolverem, em curto prazo, protótipos de jogos eletrônicos ou de tabuleiro. As equipes de até 6 pessoas têm de 24 a 72 horas para criar um jogo inédito a partir do tema que é revelado no momento da competição.

Os alunos do curso de Programador de Sistemas com ênfase em Jogos Digitais do Senac, participaram neste mês de duas Game Jam, cada uma com duração de 7 dias, nas quais puderam colocar em prática os conhecimentos adquiridos no curso e ampliarem seus portfólios criando os jogos Dangerous Bees e Hallow Christmas.

A experiência foi uma novidade desafiadora para a turma. O instrutor do curso, Marcio Mageski, relatou que a participação em competições do nicho favorece o crescimento profissional. “Eles saem da zona de conforto e ficam imersos em condições que simulam o mercado de trabalho”, explicou Mageski.

O estudante Luiz Fabiano de Souza, de 19 anos, é um dos cinco colegas de turma da Kelly Glinski. Os seis iniciaram a qualificação em outubro e após concluir a carga horária de 200 horas do curso encerraram mais uma etapa rumo ao ingresso no mercado de Tecnologia da Informação.

“Conseguimos desenvolver três jogos durante o curso, e dois deles foram feitos no período de duas semanas para as Game Jam que participamos. Isso para mim foi sem dúvidas um desafio. Foi o momento em que eu realmente vi que conseguiria colocar em prática tudo o que eu estudei”, relatou Fabiano no último dia de aula.

No encerramento da turma os seis alunos apresentaram os jogos criados, as técnicas utilizadas e as perspectivas de mercado e monetização dos trabalhos desenvolvidos. Agora, eles estão preparados para o mercado de trabalho, trazendo consigo mais que conhecimento teórico, uma riquíssima experiência prática. 

Por Sérgio Filho


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