Psicóloga dá dicas para colocar os planos em prática 

Você tem metas para 2024?

Psicóloga do Viver Bem Unimed Vitória, Náira Delboni | Foto: Divulgação

Junto com as promessas do Ano Novo, o início do ano é visto como uma oportunidade para novos começos. É nessa época do ano que muitas pessoas decidem criar metas para realizar os seus mais diferentes sonhos, como arrumar um novo trabalho ou até mesmo praticar mais atividade física. Mas, é preciso estar preparado para evitar o excesso de autocobrança e garantir que os planos saiam do papel.  

“Criar metas pode ser uma prática saudável e muito motivadora. Isso fornece uma direção, um propósito e pode impulsionar o crescimento pessoal. Mas também podem acontecer de as pessoas criarem muitas expectativas e pressões sobre si mesmas, que afetam o bem-estar emocional e mental”, pondera a psicóloga do Viver Bem Unimed Vitória, Náira Delboni.  

Para facilitar o processo, a especialista pontua que, primeiramente, as metas devem ser realistas. “As expectativas precisam ser gerenciadas.  Por isso, é importante definir metas reais, que podem ser alcançadas, considerando o contexto de vida de cada um. Metas bem planejadas ajudam a manter o foco, fornecem senso de realização e isso gera bem-estar”.  

 A melhor forma de cumprir metas é estabelecer um plano de ação mais detalhado. De acordo com Náira, o plano deve conter ações mais específicas e com prazos mais curtos para o alcance do objetivo final. As tarefas mais importantes devem ser priorizadas. Isso ajuda a evitar a sobrecarga. Manter a disciplina também e fundamental.  

 “Celebrar as pequenas conquistas traz motivação para continuar o processo. Dividi-las com as pessoas próximas também pode ser muito bom”, explica a psicóloga.  

Ao iniciar uma nova jornada, os desafios e imprevistos sempre podem acontecer. Nessas horas, vem a frustração, que pode levar muitos a desistirem no meio do caminho. Para a psicóloga do Viver Bem Unimed Vitória, a saída é encarar o que deu errado.  

“É importante avaliar e, se necessário mudar o plano de ação, estabelecer metas mais acessíveis. Sentimentos de falha e de culpa precisam ser superados e as pessoas podem encarar o momento como um aprendizado. É preciso ter resiliência. Além disso, conversar com amigos, familiares e até mesmo um terapeuta, pode ser um caminho importante para que a pessoa reorganize seus pensamentos e seus planos”, finaliza Náira.  

Por Maíra Medonça


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